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Altíssimos tetos produtivos garantem premiação para associados da Coocam em concurso de produtividade de soja e milho da Syngenta

Altíssimos tetos produtivos garantem premiação para associados da Coocam em concurso de produtividade de soja e milho da Syngenta

10-06-2015

Altíssimos tetos produtivos garantem premiação para associados da Coocam em concurso de produtividade de soja e milho da Syngenta 

Campos Novos – Uma noite para brindar os bons resultados. Assim, foi o jantar de premiação dos concursos de produtividade Grãos de Ouro (Milho) e Top Produtividade (Soja) , promovidos pela Cooperativa Agropecuária Camponovense - Coocam em parceria com a Syngenta, entre os associados da Cooperativa, avaliando a safra 2014/2015. A premiação aconteceu na terça-feira (03), na sede social da Cooperativa.

Em sua primeira edição na Coocam, os concursos tiveram como objetivo maior o experimento de manejo, cultivares e técnicas promissoras e inovadoras ao campo, e pelo indicativo dos altos tetos produtivos, elas deram certo. 

 No concurso de produtividade de soja, o Top Produtividade, o primeiro lugar ficou com o associado João Alexandre Di Domênico, que alcançou a marca de 83 sacas de soja colhida por hectare. De acordo com o engenheiro agrônomo da Coocam que acompanhou a área, Cristiano Nascimento, foram plantados 50 hectares da BMX Elite IPRO, uma variedade nova da Brasmax, que uniu alta fertilidade explorada pelo tempo certo de plantio a solo bem corrigido e aplicações preventivas de fungicida que garantiram alta proteção à planta. “O grande diferencial desta área, além da boa adaptação da cultivar escolhida a região, foi a proteção fungica antecipada, com a primeira aplicação antes mesmo da ferrugem entrar na lavoura.”, explicou.

João Alexandre é filho de João Carlos Di Domênico, iniciou os trabalhos na propriedade da família neste ano, depois de formar-se em Economia pela Udesc. Desde então, acompanha de perto cada detalhe do manejo empregado nas áreas produtivas da família. “O acompanhamento técnico especializado, o acompanhamento constante do mercado mundial unido a experiência e tradição familiar da cultura do soja  e ao trabalho árduo que efetuamos diariamente são os responsáveis por este resultado.”, ressaltou João Alexandre.

Como premiação, João Alexandre ganhou uma viagem aos Estados Unidos para participar de um dos maiores eventos de agronegócios do mundo, o Mundo Agro .

De acordo com o responsável técnico da Syngenta, Fernando Bertolo, coordenador dos concursos de produtividade realizados, a Coocam despontou em produção de soja, obtendo números positivos se comparados aos alcançados em nível de Brasil, que levando em conta a média de 2013 chegaram a 47,7 sacas, de Estado que chegaram a 49,3 e também se comparado aos do município, que  neste ano deve chegar a marca de 65 sacas por hectare colhido. “Os resultados obtidos no Top Produtividade demostram que temos a capacidade de aumentar ainda mais a produtividade obtida no município, que já é bem superior à média nacional.  Acredito que os resultados alcançados são frutos de uma combinação de fatores, como a proteção da cultura contra pragas, doenças e plantas daninhas, e ainda a utilização do portifólio da Syngenta que tem muito a oferecer aos seus produtores quando se fala em proteção de cultivos. Aproveito para parabenizar a Coocam, através do seu departamento técnico e também os ganhadores do concurso pelos resultados obtidos e por acreditar conosco que podemos mais.” , disse.

Já o concurso de milho, o Grãos de Ouro, teve como ganhador o associado Fernando Rupp, que colheu 267 sacas de milho por hectare. Plantando 20 hectares de Status Viptera, da Syngenta, a marca produtiva foi alcançada com rigorosa análise de solo, unida a tecnologia especifica aplicada no maquinário que garantiu a germinação das sementes todas num mesmo dia e ainda boa cobertura nitrogenada. “A minuciosa análise de solo realizada através da agricultura de precisão garantiu estes resultados a esta área. Todo o solo foi preparado com base nos resultados da análise e ainda empregando a correção potássica feita a lanço, evitando uma possível “queima” da plântula. Outro fator é a alta mecanização tecnológica empregada na propriedade, que evitou as plantas dominadas e também o bom regime hídrico provindo da colaboração climática.”, disse Cristiano.

Os números alcançados por Fernando  foram expressivos não apenas entre os participantes do concurso na Coocam, que atingiram a média de 193,7 sacas por hectare, mas também no município de Campos Novos, que deve alcançar neste ano a marca de 160 sacas por hectare.

A família Rupp é tradicional em altas produtividades de milho. Seu pai, Ademar Rupp já foi ganhador deste mesmo concurso há 04 anos, quando atingiu a marca de 210 sacas por hectare. Desta vez, como premiação, Fernando ganhou uma viagem para a Praia do Forte, na Bahia.

Fernando acompanha os trabalhos na propriedade desde 1997, além da produção de grãos, ainda cuida da produção de leite, outro dos trabalhos produtivos da família. “Este resultado que obtivemos na Granja Santa Tereza foi resultado de anos de análise em resultados de milho e o emprego de técnicas assertivas na lavoura. Foi um manejo com maior valor agregado, mas que compensou em vista da produtividade alcançada.”, relatou.

De acordo com o presidente da Coocam, João Carlos Di Domênico, este primeiro ano de realização do concurso trouxe resultados positivos a Cooperativa no que diz respeito ao avanço de manejo, aplicação de técnicas inovadoras e ainda a avaliação das usualmente utilizadas. “Para a próxima safra, os concursos serão reeditados em parceria com a Syngenta, com uma novidade, serão expansivos as filiais da Coocam em Barracão – RS, Curitibanos e Lebon Régis.”, disse.

 

Sucessão familiar na lavoura

A propriedade rural, mesmo com toda a inovação e tecnologia que a envolve, ainda apresenta-se como uma empresa familiar onde à sucessão tem trazido resultados benéficos e promissores.

A experiência do pai, somado ao espírito inovador do filho tem mostrado bons caminhos para a agricultura na região. Segundo o engenheiro agrônomo da Coocam, Cristiano Nascimento isso se dá pela união de bagagem que os produtores mais antigos trazem de safras frustradas e lucrativas, baixos e altos preços, eventos climáticos extremos ou bons anos de agricultura, unido a ousadia, entendimento tecnológico  avançado e envolvimento global que a nova geração tem trazido para o segmento. “Essa mescla familiar, junto ao departamento técnico especializado da cooperativa, tem formado uma equipe onde os bons resultados estão imperando.”, explicou.

João Carlos Di Domênico é presidente da Coocam e nesta safra de 2014/2015 atuou junto a seu filho, João Alexandre. Segundo ele, a experiência foi interessante, já que o trabalho em conjunto permite repassar ao filho os erros e acertos conquistados ao longo dos mais de 30 anos de atividade. “Hoje trabalhamos em conjunto na nossa propriedade. João Alexandre é quem está acompanhando os trabalhos de perto, o dia a dia da lavoura. Trocamos ideias, trocamos experiências e juntos, estamos somando bons resultados. Mas, é preciso que ele saiba que não foi sempre assim. Que tivemos anos agronômicos ruins, e que diante das dificuldades o que vale além do conhecimento produtivo é também, uma boa gestão.”

Seu Ademar Rupp também está frente ao campo desde a década de 60, quando junto com seu pai, iniciou os trabalhos na lavoura e na pecuária. Seu filho Fernando hoje já é responsável por parte dos trabalhos na propriedade que administra junto com o pai. “Acho que juntos somamos experiência e tecnologia. A minha experiência no campo, com a tecnologia que ele tem mais facilidade para absorver e entender. Construímos uma relação de confiança e que tem trazido bons resultados.”, explicou.

De acordo com Cristiano, o engenheiro agrônomo que atende João Carlos e João Alexandre e Ademar e Fernando essa sucessão familiar no campo também  tem criado modificado as relações dos produtores com o departamento técnico da Cooperativa. “Enquanto os pais são mais seguros e um pouco mais resistentes às mudanças, os filhos são mais abertos às novas possibilidades. Porém, a experiência de campo e de vida dos pais é primordial para guiar as relações e trazer realidades já vividas no campo para discussão. É uma troca sadia e importante.”, finalizou.