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Coocam do Mato Grosso cultiva sorgo como alternativa para a segunda safra de verão

Coocam do Mato Grosso cultiva sorgo como alternativa para a segunda safra de verão

18-05-2021

A Cooperativa Agropecuária Camponovense (Coocam), iniciou uma fase de testes com a cultura de sorgo, na filial do Mato Grosso. Com características positivas e com vantagens de mercado, produção e também de clima – comparado ao milho – o cereal se tornou uma excelente opção para a segunda safra, com grandes chances de sucesso e bons resultados. Sua origem é africana com produção inicialmente, também em parte da Ásia e América Central.

A cultura de sorgo não é novidade na região do Mato Grosso, porém, vem ganhando espaço cada vez maior, comenta Alexandre Alvadi Di Domenico, diretor da Agrocam – Agropecuária de Campos Novos formada por produtores da Coocam, com atuação no Centro Oeste do país. “Agronomicamente falando a planta tem características hídricas significativas, sendo mais resistente ao clima seco, além de ter custos mais baixos para a produção, mercado em elevação e uma excelente alternativa para a produção de ração animal”, observa.

A produtividade do sorgo, no Brasil, pode chegar em 100 sacas por hectare e o mercado paga atrelado ao milho, principal cultura da safrinha da região Centro Oeste. Conforme Xande Di Domenico – neste ano, o plantio nas lavouras dos sócios da Coocam, ficou pouco mais de 200 hectares distribuídas nas fazendas do Mato Grosso, porém, é o início do cultivo.

Sorgo na alimentação animal

É uma das matérias primas que substitui o milho na formulação de ração animal. Conforme o presidente da Coocam, João Carlos Di Domenico, a Fábrica de Ração da cooperativa já utiliza cerca de 5% do cereal na ração produzida e entregue como cereal alternativo. O sorgo é oriundo do Mato Grosso e do Paraná. “São alternativas que estamos utilizando aqui na Fábrica de Ração da Coocam e vem dando muito certo, já que os valores nutricionais são praticamente igualitários aos do milho. É uma maneira encontrada para agregar valor e amenizar a escassez do milho, além de contribuirmos com o desenvolvimento da indústria de carnes no estado de Santa Catarina”, comenta João Carlos.