Campos Novos – As cidades de Lebon Régis, Frei Rogério, Ibiam e Celso Ramos já receberam a equipe da Coocam e Syngenta responsável pelo Projeto Escola no Campo, edição 2011. Durante as duas últimas semanas as onze escolas das quatro cidades, inclusive em suas áreas rurais foram visitadas a fim de receber orientações sobre o Projeto, além das cartilhas e material de apoio para todo o ano. Na próxima semana será  a vez de Barracão receber a equipe do Projeto que visita mais 3 escolas na cidade.

As visitas, além de motivar os alunos, ainda fazem com que eles tenham consciência dos objetivos do Projeto Escola no Campo e do cronograma de trabalhos que envolve todo o ano letivo. Segundo o Presidente da Coocam, João Carlos Di Domêninco, a Cooperativa fica muito feliz de em mais um ano desenvolver juntamente com a Syngenta, um projeto social desse porte, que garante formação e instrução relativas a seu posicionamento frente ao meio ambiente às crianças. “O Projeto Escola no Campo vem de encontro às convicções de nossa Cooperativa, que são de desenvolvimento e produção, porém aliado a uma melhor qualidade de vida”, explicou.

Além disso, o Projeto visa formar essas crianças como agentes ambientais, sendo que todas elas têm contato direto com adultos que atuam no meio rural. “Acreditamos ser mais fácil começar a conscientização do uso correto dos EPIs e agrotóxicos, por exemplo, dos filhos para os pais. As crianças levam os conhecimentos que aprendem com o Projeto para casa e com isso promovem a modificação de atitude nos adultos”, explicou a coordenadora do Projeto Escola no Campo da Syngenta da Campos Novos, Ana Paula Visona.

Em Santa Catarina o Projeto Escola no Campo é desenvolvido na região de Campos Novos e na regional de Chapecó. Com mais de 20 anos de atuação o projeto já formou mais de 400 mil crianças em todo Brasil.

Neste ano, o número de alunos participantes na região de Campos Novos ficou um pouco reduzido por conta das mudanças feitas nas séries que incluem o 5º ano. “Como nem todas as Escolas dos municípios que atuamos contam com o 4º, 5º ou 6º ano, ou algumas tem apenas os alunos que já passaram pelo Projeto no ano passado, estamos desenvolvendo o Escola no Campo com menos crianças e em menos municípios. Campos Novos e Vargem são cidades que desenvolvem conosco o projeto anualmente, porém neste ano ficarão de fora”, explicou a coordenadora do Projeto Escola na Coocam, Cristiane Aparecida Moro.

Isso não significa dizer que o Projeto será desenvolvido com menos êxito, sendo que uma programação intensa de atividades será desenvolvida junto às mais de 400 crianças participantes.  “Estamos organizando eventos, disseminação de conhecimentos ligados a produção da horta escolar, premiação aos alunos e o mais importante, fazendo com que eles entendam que o Projeto deve ultrapassar os muros das Escolas e ir até as casas e os campos dos pais dessas crianças.”, explicou a assessora de comunicação da Coocam, Camila Bebber Gomes, que neste ano participa junto ao Projeto Escola no Campo.
        
Professores ressaltam a importância do Projeto para Escolas rurais

Legenda foto 03: Professor do Núcleo Municipal São Pedro, Antonio Sutil ressalta a importância de Projeto principalmente nas áreas rurais da região

Não apenas as crianças ficam satisfeitas com a inserção do Projeto Escola nas atividades do ano letivo. Também os professores ficam felizes com a inclusão de atividades relativas ao meio ambiente e a preservação ambiental, principalmente em escolas como Linha Vitória, de Lebon Régis, ou Irmã Florentina, de Frei Rogério, onde todas as crianças são filhos de produtores rurais da região.
Segundo o 2º professor do 5º ano do Núcleo Municipal São Pedro de Celso Ramos, Antonio Ronaldo Sutil o Projeto Escola no Campo soma no sentido de levar aos alunos e as casas deles ainda mais conhecimentos pertinentes a questão que está em voga, da preservação ambiental. “Através do Projeto incluímos em nossas ações junto dos alunos atividades práticas sobre conscientização ambiental, um assunto tão atual e tão pertinente, principalmente frente à realidade rural de nosso município e das cidades da região”, explicou.