Aguarde, carregando...

notícias

Período atípico para agricultura pode resultar na baixa produtividade do trigo

Período atípico para agricultura pode resultar na baixa produtividade do trigo

04-09-2012

Campos Novos – Desde os primeiros registros climáticos da Epagri, em Campos Novos, que datam de 1913, a cidade não tinha passado por um mês com tão baixa umidade como em agosto, que foram computados apenas 0,4mm de chuva.

 

Com isso, o trigo tem sido um dos principais prejudicados, já que a falta de água tem influenciado diretamente na baixa absorção de nitrogênio da planta, e com isso, na possível queda de produtividade do grão. Segundo o Engenheiro Agrônomo da Coocam, Cristiano Nascimento, com a previsão de chuva para a última semana de agosto, a totalidade dos produtores da Cooperativa fizeram a adubação nitrogenada de cobertura na cultura, e com a falta da chuva, a absorção de nitrogênio ficou comprometida. “Com o tempo sinalizando chuva, os produtores fizeram a aplicação de adubo nitrogenado na planta. A falta de água ocasionou a baixa absorção do nitrogênio pela planta, o que pode influenciar negativamente o estágio que o trigo se encontra, de alongação a início de emborrachamento, e também na produtividade do produto”, explicou.

 

Conforme Cristiano, ainda é cedo para fazer avaliações mais precisas de quais serão as perdas efetivas pela falta de água, no entanto, o reflexo da falta de chuva deve se dar na colheita, sendo que o nitrogênio influencia na produtividade do trigo, e a água, diretamente na absorção do mesmo. “A água é o veiculo de nutrientes do solo para a planta. Sem ela, essa “fábrica” está quase parada e isso deve refletir na colheita do cereal”, disse.

 

Mesmo com pouca água, o Departamento Técnico da Coocam tem feito a recomendação da aplicação fungica especifica para as doenças do trigo. Isso porque, com o trigo sensível as condições adversas climáticas, os patôgenos entram com mais facilidade. “Com a falta de água o trigo fica mais suscetível as doenças. Destaque para as do complexo das machas foliares, que mesmo não se proliferando em larga escala, seguem com a proliferação lenta e gradual”, finalizou.

 

 

Camila Bebber Gomes

Assessora Comunicação Coocam

comunicacao@coocam.com.br

49 8804-5306