Ao término das colheitas de soja, milho e feijão, números demonstram que nem mesmo a elevada onde de calor de janeiro ou os ataques das Helicoverpas conseguiram baixar os números de fechamento da safra 2013/2014. Entre os produtores da Coocam a grande marca foi a produtividade elevada, que fez com que muitos produtores alcançassem tetos produtivos altíssimos se comparado a média estadual.

Segundo o engenheiro agrônomo da Coocam, Cristiano Nascimento, em termos gerais, os números da Cooperativa indicaram a colheita de 175 sacos por hectare para milho, 65 sacos para soja e 30 sacos para o feijão. Todos os índices acima da média estadual e até municipal de produção e dentro das médias esperadas pelo Departamento Técnico para a Cooperativa.

O que chama a atenção no entanto, foram os tetos produtivos que a Coocam alcançou, com produtores colhendo até 24% a mais de milho, com 217 sacas por hectare, 36% a mais de soja, alcançando 89 sacas por hectare, e 73% a mais de feijão, chegando a marca de 52 sacas por hectare da cultura. De acordo com Cristiano isso se justifica pela escolha de novas genéticas de sementes, pelas formas de manejo que a Coocam adota, e ainda pelo uso de defensivos químicos com moléculas mais modernas e eficazes no controle das pragas. “Ficamos satisfeitos com os números de fechamento desta safra, haja vista que tivemos duas ocorrências que podiam nos prejudicar muito:a incidência da helicoverpa e as temperaturas elevadas de janeiro. Porém esses fatores não foram determinantes porque o controle das lagartas foi feito a contento, e a condição climática, mesmo com temperaturas elevadas não ocassionou falta de chuva e portanto, não efetuou stress hídrico nas plantas, que conseguiram fazer fotoassimilados e transformar isso em peso de grãos e portanto, em produtividade para a lavoura.”, explicou Cristiano.

Os bons números também são resultado de um departamento técnico alinhado com o produtor rural através de atendimento a campo rotineiro e personalizado e com isso, conhecedor das realidades de cada área produtiva. “Sentimos que os ajustes macros todos os produtores estão fazendo, e nós através do departamento técnico da Coocam temos conseguido alguns ajustes finos, através da implantação de ações diferenciadas que tem gerado bons resultados na lavoura”, ressaltou Cristiano.

Os bons números da safra também estão aparentes no número elevado de caminhões que a Coocam tem recebido no último mês. As filas que se formam ao longo da BR-470 para a entrega dos grãos demonstram que a economia catarinense deve viver um bom momento no que depender dos resultados da agricultura da região. “Nosso trabalho se cumpre à medida que constatamos que as boas ações do cooperativismo, trabalho integrado, crescimento conjunto e práticas tecnológicas em campo têm alcançados os resultados esperados e até nos surpreendido positivamente. Este é nosso papel enquanto Cooperativa e isto que queremos proporcionar a nossos associados e produtores que estão conosco”, finalizou o presidente da Coocam, João Carlos Di Domênico.