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Próximo ao início da colheita na região, vice-presidente da Coocam fala sobre a safra 2020/21
29-01-2021Umidade no solo e o tempo chuvoso, conforme vem ocorrendo durante as últimas semanas, causam preocupações ao homem do campo. É aquela mesma apreensão e incertezas do início da safra quando o problema, na época do plantio, foi a falta de chuva e temperaturas elevadas. Essa realidade vivenciada safra após safra no meio rural – setor que mais gera riqueza ao país e um dos principais do mundo – gera inúmeros desafios, investimentos e exige muita atenção dos profissionais técnicos e dos produtores rurais. As práticas agrícolas utilizadas, como um bom manejo de solo e produtos, contribuem para amenizar a proliferação de fungos, doenças e pragas.
Nos últimos meses a dor de cabeça vem sendo a infestação de cigarrinha no milho e o mofo branco na soja. De acordo com o vice-presidente da Cooperativa Agropecuária Camponovense (Coocam), Riscala Miguel Fadel Junior, para manter o controle de pragas, doenças e fungos nas lavouras, é preciso estabelecer ações e atuar conjuntamente. No caso do milho ele reforça que ações isoladas, não terão eficácia para controlar essas adversidades. “É necessária atenção redobrada, especialmente neste período onde vivenciamos altas precipitações, umidade e calor. O corpo técnico da Coocam está preparado para dar a atenção que o produtor precisa”, explica Junior, reforçando que indiferente da época que se encontra a planta, há perdas de produtividade, quando a lavoura é atacada por doenças. “No estágio inicial da planta, os prejuízos são muito grandes, embora que numa fase mais avançada também há percas”, comenta. Uma das medidas preventivas está relacionada ao tratamento de sementes.
Conforme informa o vice-presidente da Coocam, as estratégias preventivas devem começar antes do plantio, sendo uma forma de proteger as plantas desde as fases iniciais, no desenvolvimento até a colheita dos grãos. “É muito importante o produtor fazer o tratamento das sementes – uma prática muito pouco poluente, pois, se usa poucos ingredientes ativos – apenas uma camada recobrindo a semente. O tratamento é uma prática muito boa para o meio ambiente e para o produtor, sendo uma das ações preventivas mais importantes para evitar a entrada ou a propagação de fungos, doenças e pragas. O retorno do investimento e de um bom manejo na lavoura, são vistos no final da safra, especialmente quando acontecem incidências como neste ano”, avalia Junior. O cuidado deve acontecer em todas as etapas.
Expectativa
Embora haja esses desafios nas lavouras, o vice-presidente da Coocam está otimista e acredita em números positivos nesta safra 2020/21. “Estamos otimistas e confiantes. Eu acredito que teremos uma safra muito boa, principalmente relacionado aos preços, que estão muito bons em virtude de que o Brasil ainda é um grande produtor e vários paises não colheram o que planejavam na última safra, assim a demanda aumentou e isso, ocasionou bons preços”, enfatiza Riscala Miguel Fadel Junior.